Dor Crônica
Quando falamos de dor, existem duas classificações gerais: dor aguda e dor crônica. A dor aguda é aquela que aparece subitamente, com ou sem causa aparente, costuma ser intensa mas cessa dentro de um período curto. Já a dor crônica é aquela que persiste por um período considerado longo (mais de 3 meses), mas é mais branda e discreta e, por isso, o paciente pode não saber dizer quando ela começou. Trataremos aqui da dor crônica na coluna.
Quais são os principais sintomas da dor crônica na coluna?
É sempre necessário analisar o histórico médico de cada paciente, para se chegar a uma definição sobre o que desencadeia e alivia a dor, a sua intensidade, frequência e tempo de duração. Além disso, é necessário observar outros possíveis sintomas associados, como piora noturna da dor, febre, emagrecimento recente, alteração do hábito intestinal e disfunção vesical ou sexual. Histórico de câncer, traumatismos e uso crônico de álcool ou drogas também são relevantes.
Existe algum grupo de risco?
É impossível prever quais indivíduos estão mais ou menos propensos a apresentar um quadro de dor crônica na coluna em algum momento da vida. Ainda são necessários estudos mais aprofundados nesse campo para poder mapear um grupo de risco.
Exatamente por não haver dados para se formar um grupo de risco, existem casos em que a medicina não é capaz de determinar a causa real da dor crônica na coluna. No entanto, algumas causas são as mais comuns: causas mecânicas, causas não mecânicas e causas diversas. Alguns exemplos de causas mecânicas, que compõem 97% dos casos, são: hérnia de disco, dor facetária, fraturas na coluna vertebral, sacroileíte e discopatia degenerativa.
Como se chega ao diagnóstico e se determina o tratamento?
O diagnóstico sempre se dará pelo histórico clínico do paciente, tratamentos anteriormente realizados ou não, exame físico detalhado e exames complementares, conforme cada caso.
O tratamento pode incluir estratégias diversas, como: analgesia específica, psicoterapia, hidroterapia, fisioterapia, ajustes de natureza nutricional e recondicionamento físico. O ortopedista especialista em coluna determinará o melhor tratamento para cada paciente.